** LASANHA – A semana começou me deixando louca. Tempo ruim, sem aula e nem trabalho, não fiz absolutamente nada na segunda e na terça, o que já estava começando a me deixar agoniada. Enfim, Jaque e eu jogamos muito pontinho e na terça mais um dia de orgia alimentar. No almoço a Ahrum (minha flatmate coreana) fez uma comida chinesa (algo que ia massa, camarão, batata, legumes e um molho ...) e me convidou para almoçar (uma delíciaa). Já à noite, havíamos combinado uma jantinha aqui em casa (nós 5) e a Jaque preparou uma lasanha maravilhosaaaaa. Enfim, a noite foi bem boa!!!
** PRECIOUS – Nesta terça-feira à noite assisti o filme Precious. Muito forte e muito bom. Nossa, fazia tempo que não via um filme que me deixava chocada em algumas cenas (sim, porque não há muitos pudores em mostrar a violência nos mais variados sentidos, não só físico). O filme (inspirado num livro que fez sucesso há mais de uma década -chamado Push, da americana Ramona Lofton - e, pelo que pesquisei, com orçamento baixo para os padrões de Hollywood: cerca de 10 milhões de dólares) conta a história de uma menina negra, obesa e analfabeta de 17 anos que passa por tudooo que se possa imaginar neste tempo de vida. Preconceito, dificuldades, maus tratos físicos, psicológicos...Falando assim parece ruim, mas não é, pois acho que a atriz (que não conhecia e achei perfeita no papel. Chama-se Gabourey Sidibe e é americana) conseguiu manter uma doçura e uma ingenuidade inacreditáveis em um mundo tão pesado e tão cheio de surpresas como o que vive a personagem. Também gostei do formato, que mistura narrativa e ‘’sonhos’’ junto à uma história com cenas e diálogos igualmente fortes. A única sensação que fiquei é que seria realmente muuuuuuito bom se fosse baseado em fatos reais, o que não é (a única proximidade com a vida real é que a autora do livro se inspirou na sua experiência como atendente em um abrigo para mulheres no Harlem (EUA), lugar one vive a protagonista Precious. Mas, apenas isnpiração, pois é ficção!). Enfim, de qualquer forma, acho que o filme nos possibilita refletir sobre o que realmente é problema ou não e se, às vezes, não damos valor demais para algumas coisas. Não que ele aborde isso, mas é que a vida da protagonista é tão cheia de coisas que acho meio inevitável pensarmos com este foco. Ah, outra surpresa do filme foi a participação da Mariah Carey, que achei bem diferente, com cara de velha...Quem também faz uma participação, como um enfermeiro, é o Lenny Kravitz (esse também achei diferente, mais branco...sei lá).
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