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** UM ARTIGO...


''As escolhas...

Diariamente, desde a hora em que acordamos, fazemos escolhas. A começar pelas mais simples - como o que comer no café da manhã e qual o trajeto percorrer para chegar ao trabalho -, até as que nos exigem maior atenção, como a hora de casar, ter um filho, trocar de emprego, fazer uma viagem...Talvez por isso, porque são as escolhas que constroem e definem as nossas vidas,  é tão difícil escolher. Afinal, conscientes ou não, quando optamos por seguir um caminho, estamos abrindo mão de outros.

Eu acho que entendi o real sentido disto tudo há não muito tempo.  Há alguns meses longe de casa, involuntariamente (provavelmente estimulada pela saudade e pelo frio constantes na cidade onde vivo), acabei fazendo um balanço dos últimos tempos.  Acho que nunca na minha vida, como neste período, tive que decidir tanto e tão rápido. Difícil tarefa para mim, uma pessoa tradicionalmente com dificuldades para escolher e que não gosta de mudanças.

Enfim, nesta reflexão, acabei pensando como vim parar aqui, o que ganhei, o que perdi e que peso minhas decisões tiveram.  Em alguns casos elas alcançaram proporções que não poderia imaginar e resultados surpreendentes. Em outros trouxeram medo, alegrias, expectativa... Mas, sempre que tomei uma decisão, sai fortalecia e hoje posso afirmar que mais ganhei do que perdi. Na verdade perdi muito pouco, mas há coisas realmente caras e difíceis de perder.

Contudo, acho que mudar, quando acreditamos que é para melhor, é algo que todos temos que nos permitir . Porque, sim, é difícil deixar um mundo seguro para trás e se jogar no novo...seja uma carreira, uma casa, uma vida nova. Mas, ao optarmos por mudar, acima do medo, vem o autoconhecimento que é permitido de forma incomparável aos que se permitem arriscar. E o bom de tudo isso é que não existe uma idade para iniciarmos as mudanças. Não há padrões ou formulas pré-estabelecidas.

É só fazendo escolhas erradas e certas, tropeçando e levantando, que poderemos saber o que queremos, o que não queremos e como somos. E é neste ritmo frenético que, estranhamente, acho que encontramos a serenidade e o ponto de equilíbrio.  É dessa forma que passamos a nos conhecer, nos admitir com defeitos e qualidades e do jeito que simplesmente somos.

Também acho que ao dar oportunidade para o novo aprendemos a ser mais flexíveis. Percebemos que as pessoas são diferentes e que, sim, pode haver duas opiniões contrárias e igualmente corretas. Basta entendermos que tudo é uma questão de ponto de vista. Aliás, é este ponto de vista, a forma como encaramos as coisas, que faz a diferença em todo lugar. Há dias difíceis, outros muito difíceis, outros de euforia, alegria, serenidade... Sempre haverá horas das mais contraditórias sensações, mas também acho que sempre valerá à pena deixar de ser mais ou menos e se entregar, se doar, mudar, viver...'' Camila da Rosa Severo

** EMAIL - Nesta semana troquei uns emails com a Luana (respondi algumas perguntas que ela havia colocado aqui no blog há um tempo atrás). Enfim, resumindo, ela sugeriu que eu fizesse um post falando um pouco sobre como foi a transição Brasil-Irlanda. Como ela disse '' é minha primeira viagem rumo ao exterior e ainda to em fase de decisão, nada concreto ainda, e preciso de um máximo de força possível para poder colocar os pés em outro país e mergulhar de cabeça nesta aventura. Se puder escrever como foi esta transição, vou ficar super feliz...''' Querida Luana, não sei o pq, mas o que saiu desta tua sugestão foi um artigo. Espero que te ajude de alguma forma...

Um comentário:

  1. Camila querida, acompanho teu blog desde o momento em que comecei a planejar a minha viagem para aí, tem me servido bastante e tirado muitas duvidas. Dia 18 embarco e espero te encontrar ai pra fazermos umas festas. Abraço. Gui

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